Geografia urbana setecentista e turismo: as praças de Mariana – Brasil sob a perspectiva experiencial

    Lauro Almeida de Moraes, Saulo Rondinelli Xavier da Silva, José Manoel Gândara

Este artigo tem como objetivo analisar praças da cidade histórica de Mariana (Minas Gerais – Brasil) enquanto espaços de experiências turísticas. A pesquisa baseou-se, conceitualmente, em discussões sobre espaço público, tipos e funções de praças, experiência turística e traçado urbano de Mariana. Como premissa metodológica, trata-se de um estudo exploratório e descritivo, de cunho qualitativo, que utiliza revisão crítica de literatura e netnografia, a partir de imagens fotográficas e avaliações das praças da Sé, Gomes Freire e Minas Gerais compartilhadas no website TripAdvisor1. Desta forma, a pesquisa avalia percepções e representações de turistas acerca dos espaços sob investigação, cotejando-as com o levantamento histórico-geográfico sobre o urbanismo setecentista de Mariana. Os resultados indicam que as praças estudadas são representativas para a história do Brasil, particularmente de Minas Gerais, e para a realização de práticas turísticas memoráveis. A conservação e gestão eficiente destes espaços são, portanto, fundamentais para a memória autóctone e a sustentabilidade da atividade turística.
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